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The third time

I'm going to tell a story today. There was this day, the first day I ever fainted. It happened 3 times on that day. The first I fell on the ground, the scar in the back of my head was hurting, so my mom sat me down, so I would eat breakfast. So I fainted again. But the highlight was the third time. I was outside the emergency room, waiting, and feeling better. When I faint, but this time was different. I didn't blacked out like the other two times, I fell, but I could feel, and hear. I heard the voices calling my name, and the slaps trying to wake me. And I couldn't react. I wanted to open my eyes. I told my mouth to answer, but the voice wouldn't come out. That's how I feel right now. But... Anyone noticed that I'm gone? Does anyone care? Should I wake up? Is it worth it to be alive and all alone? I wish was strong.

Pedido

Peço perdão aos céus Por não conseguir crescer Peço perdão por ser Peço desculpa às pessoas Que se atravessam no meu caminho Faço por me esconder e desviar Mas o mundo é pequenino Peço desculpa a quem tiver de me aturar Por não ser um ser Que não consiga estar Totalmente sozinho Peço desculpa por existir E por nascer Mas não pude escolher E agora deveria sair Mas peço desculpa por querer ficar E por querer lutar por mim Peço desculpa por demorar Mas um dia chegarei ao fim

VOZ

A voz quer sair Ser livre de voar Quer crescer e ir Onde não pode chegar Flutua na garganta Como um instrumento desafinado Ou incompleto Berra e canta No seu cofre fechado E secreto. Abre a porta mal oleada Solta um gemido Que não serve de nada Senta-se e espera No seu refúgio celeste Respira e supera Mas encontra a peste E o vento que não pode ser barrado Fica dentro do frasco, fechado E se suspirar é pecado E a voz não chega a nenhum lado

Correio

Não sei se ainda aí estás Ou se visitas Ocasionalmente Raramente Se alguma vez leres Tenho uma mensagem para ti Doutro tipo de seres Que descobri É uma mensagem pequena Mas mais que nada Espero que valha a pena  -OBRIGADA

Instante

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De alguma forma Isto não pode ser assim O mundo inteiro Longe de mim E eu longe de amar Mas se amasse por fim Não me atiraria ao mar Deixava as ondas ir E voltar Permaneceria a sorrir E abraçaria o ar Vou voltar a ser criança Perder o medo da tempestade Que vem depois do sol brilhante Vou voltar a ter esperança Que o caminho seja a felicidade E que se cair Vou voltar a sorrir E a voar e sonhar Num instanste.

My Lullaby

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O que o vento traz

O vento traz caos e estrondos na escuridão Traz liberdade e prisão Gela e derrete o meu coração O desejo de ser rocha Combate o desejo de ser rio E o beijo de uma tocha é um beijo frio Não quero ter vergonha Não quero ter medo Não quero estar tristonha Só porque não tenho enredo Queria abrir a boca Reagir a essa gente Mas pensam que sou louca E eu sinto-me indecente Não me quero esconder Não quero que se vão embora Calo-me para não vos perder Mas a minha companhia já cá não mora Não devia ser timída assim Passo os meus dias sozinha afinal Mas eu gosto dessa gente e de mim é melhor não esperar companhia normal Então desfaço-me em lágrimas nas minhas noites solitárias De dia engano-me, está tudo bem Porque as distracções são várias Então não sou rocha nem rio Rio-me de mim porque sou ridícula Então não tenho calor nem frio Só chove em mim porque sou ridícula Então o vento traz um silêncio Tão alto que não consigo aguentar O vento deixa um caos im

Não sei nada

Não tenho muito Não sei nada Digo pouco Mas estou intrigada Se alguém quisesse Aquilo que tenho Eu partilhava Se alguém me dissesse Que o mar é engenho Eu nadava Se soubesse Como é o mundo Talvez pudesse Ser profundo Se alguém me roubasse Eu talvez ficasse Elogiada E se alguém me elogiasse Eu talvez dissesse Não sei nada Não sei como nadar Num mundo de pessoas Mas se me dessem um lugar Talvez eu fizesse coisas boas

What am I?

What is a stone That doesn't get picked up To build a Wall? Is it a stone Strong enough to face the wind To face the Time? What is a stone When it's all alone? What is a painting That's not hanged on the wall? What is rain  If it doesn't fall? What is a picture That's not looked at? What is a path That nobody walks on? What is an empty room? What is a moon Without the light of the sun? What is a mother Without a son? What is silence If nobody is listening? What is a word That has never been spoken? What is a stone In the middle of nowhere? Is it alive? Is it dead? Is it there?

Segredo de Querer

Gostava de ser poesia Gostava de fazer magia Gostava de ser a alegria Na esperança de um novo dia Gostava de criar sentimentos De tocar corações Gostava de ser os momentos Que criam paixões Gostava de ser alma De ser muitas almas De ser um mundo inteiro Ao redor das minhas palmas Queria ser palavras de conforto Que limpam as lágrimas do rosto Queria ser um querer a arder Como um fogo-posto E nascer vontade Chocar um pouco De liberdade Gostava de importar Por um segundo E marcar Um outro mundo Gostava, mas não posso gostar mais De ser poesia e outros que tais Fica o segredo de querer Ser poético ser

1,5x3,5cm

Estou tão zangada Tão triste, tão desolada Como pode o Homem prejudicar Qualquer outra criatura Com toda essa facilidade? Como pode um papel tão pequeno Valer uma alegria, um pouco de diversão Valer um pouco de tempo com quem se ama Como pode valer tanta desilusão Valer uma hipótese de estudar Ou fazer algo que se gosta Impedir-me da saúde cuidar Como pode valer a preocupação de uma mãe Valer o alimento de um mês inteiro Como pode valer tão mais que dinheiro Como pode valer dignidade Fazer pedir esmola a pessoas de boa vontade Como podem roubar pobres Como podem destruir vidas Por mais uns números na conta Pelo faz-de-conta que são superiores Não me admira a insanidade Não me admira a loucura Quando conseguem prejudicar outra criatura Com toda essa facilidade Como pode um pequeno papel Abrir-me os olhos? Tenho tanta vergonha De pertencer à raça humana

A sentença

Não sei o que fazer Para mudar esta situação Está-me a parecer Que a minha sentença é solidão Não me posso queixar Não posso expressar a minha dor Porque uns só me vão calar E pena não quero, seja por o que for Não sei como fazer amigos Nem mantê-los, nem simplesmente Como socializar Logo não chego a nenhum lado Nem tenho inimigos Sou só um ser ignorado É um beco sem saída Parte-me o coração Pelos erros da minha alma perdida A sentença é solidão

Coruja

Dizem que é sábia Mas parece-me chorar A criatura da noite E uma lágrima do luar Será que a sabedoria Desapareceu da face da terra E se não houver certo ou errado Nada justifica a guerra O chamamento da paciência Agudo e inquietado Não é uma questão de religião Ou ciência Mas o orgulho num futuro passado Não sei se ela canta, ou se grita Não sei se ela vai ou se fica Mas a criatura aclama E eu procuro uma nova chama

Apartamento

A chuva aproxima-se Por cima de mim Um bebé berra sem para Lágrimas sem fim A tempestade ameaça sem cessar O bebé chora no meu lugar Berra como eu quero berrar O futuro está-se a aproximar Mas a solidão quer me matar Achava que seria capaz De aguentar Mas não há como ter paz E a solidão está-me a matar Prisão num segundo andar O coração quer-se libertar Mas o medo não consigo superar E a solidão está-me a matar Ah, como eu queria chorar Mas em vez disso ouço o bebé a berrar E os berros fazem a alma sangrar Acho que a solidão me está a matar

Casa

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Esta casa Não é minha nem é tua Então fica aí, pára Não saias para a rua Vai ao seu quarto Salta na cama Lê o seu diário Descobre quem ela ama Olha pela janela Observa toda a vista Será bom para ela Passar sua vila em revista? Vai ao quarto dos seus pais Tão aconchegante… Descobre na sala Meras coisas banais Torna-se um pouco alarmante Vai à cozinha Lembrança cheirosinha Dos tempos que passou sozinha Abre então essa porta Pé ante pé sobre o terraço Jaz um gato no regaço De um corpo, uma alma morta Esses olhos… Esses olhos olhavam o céu Em busca de quê? O nevoeiro, como um véu Vai cobrindo o seu mundo Descobrindo o profundo Sem saber bem porquê Então foge Sai, vai Para bem longe daí Não te atrevas a pensar mais No corpo que jaz aqui (Novembro de 2008)

Gatos e lagartos

Por vezes, a surpresa De um ataque irracional Faz-me ter a certeza Que tudo funciona mal O tempo engana e desafina Enquanto uma cana ensina O tempo a concordar Todos sabem cantar As máscaras procuram a perfeição De um choque visual As camadas fundem-se em imersão E perde-se o prazer mental E continuam a focinhar e a esmagar Qualquer chance de harmonia E chamam-lhe outro tipo de filosofia Chamam-lhe amor, paz Chamam-lhe um mundo de sabedoria Na palma da mão agora jaz A esperança de um diferente dia Para onde foram os poetas Que entregaram o mundo aos profetas?

Somewhere

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Somewhere Over there Where there are no information Nor trends or rumors Where the stories are boring but pure The truths are cycles that come and go Where there's nothing I've ever known I want to see the mountains And the water falls I want to listen the river's songs Where the soul never crawls I want to see dreams chasing the wind Creating and destroying clouds I want to feel the rain on my face And scream out loud I want to go where the people Don't form a sea of loneliness I want to swim on a sea of peace And be free to run around There where everything changes Everyday There where I feel I could go Or stay Over there Where rhymes are everything So the words are free to use As the emotions As the actions As the expressions But "I'm still here And you're still there And we're still around" * *Orange County Suite - The Doors

ellipsis

Feels like I can't be My self anymore Nobody likes the real me Just me No one else, no more I have to hide and be afraid When I think I don't have to I go away and just fade "yeah, I miss you too" Feels like running from nothing Nothing is trying to get me I fight back, but is it enough? When nothing is there for me . . . . . . . . . . . .

Um poema chamado "Amor"

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Já não tenho desejos Nem religião Talvez tenha encontrado A escuridão. Mas tenho fé Nos meus pequenos passos Pé ante pé Vou esquecendo os abraços E tento aprender a agir Largar o meu lugar de espectadora Tenho fé de conseguir Ser mais forte do que alguma vez fora. Tudo o que aprendi parece vão A voz que sonhava ter Não parece mais pertencer Ao meu coração Dizem que ninguém nasce ensinado Talvez eu queira nascer todos os dias E desaprender o passado Mas compreendi o que sempre soube E tenho fé que todas as criaturas vivas o saibam Um recém nascido sabe-o nos braços da mãe Uma flor sente-o no sol e na terra Uma criança reconhece-o numa bola de sabão E um animal toca-lhe ao correr contra o vento Não é bem ilusão, nem é bem sentimento...