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A mostrar mensagens de abril, 2012

A sentença

Não sei o que fazer Para mudar esta situação Está-me a parecer Que a minha sentença é solidão Não me posso queixar Não posso expressar a minha dor Porque uns só me vão calar E pena não quero, seja por o que for Não sei como fazer amigos Nem mantê-los, nem simplesmente Como socializar Logo não chego a nenhum lado Nem tenho inimigos Sou só um ser ignorado É um beco sem saída Parte-me o coração Pelos erros da minha alma perdida A sentença é solidão

Coruja

Dizem que é sábia Mas parece-me chorar A criatura da noite E uma lágrima do luar Será que a sabedoria Desapareceu da face da terra E se não houver certo ou errado Nada justifica a guerra O chamamento da paciência Agudo e inquietado Não é uma questão de religião Ou ciência Mas o orgulho num futuro passado Não sei se ela canta, ou se grita Não sei se ela vai ou se fica Mas a criatura aclama E eu procuro uma nova chama