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Doeu para o mundo

 Doeu para o mundo Como um segundo Se desfez em água e penetrou a terra    Doeu para o mundo Que esta guerra Continuasse a incendiar as florestas Doeu para o mundo Todas estas festas Que celebram o passado Doeu para o mundo Este novo fado Este novo fardo Este enorme estrago Do eu para o mundo Entrego este segundo De um futuro abandonado

The lightbulb

- I've got to go. - Go where? - I do not know.   I've gotta go change the lightbulbs on the highway. - Wouldn't you rather go to the freeway? - No lamps there, I have to got to go to the sunshine of my house. No lamps there either. - Maybe you should walk through that valley over there. - Or climb this mountain over here. - Maybe you should not pay attention to what you overhear. - Come near.   There's a castle in the clouds, surrounded by all these cows. They whisper in the night, they talk to the moon to bring them back on the ground. The wolves listened and came to tear down the castle and eat the cows. Bellies full, they grew too heavy and fell down the clouds into the sea. Then the sun rouse the grass the cows could be. And do you want to know the worst part? - Rather not. - Please, let me tell you. - No... - Ok, but just so you know, you're the lightbulb.

Fuga da Clave de Sol

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Fugiu Fugiu porque não ouviu O que tinha para lhe dizer Fugiu porque... Como poderia saber Que a canção era mais forte que o coração E que a sorte do som Era apenas uma emoção Uma emoção que me fez cair Na música de outro ser qualquer E quem quer sair daqui Tem de fugir por onde der A segunda vez que a clave Fugiu Fugiu porque a nota era mais forte Que a sorte E sorte a minha que não cabe Neste compasso Passo a passo vamos nos perdendo Entrelinhas e entre espaços Sorte a minha que vamos esquecendo O tom aos pedaços E despedaçada entre a natureza Pela qual o meu corpo anseia É natural que toque a certeza Num instrumento de teia

Sangro

Não sei porque momento o mundo me engoliu Sei que não estou nele nem em lugar algum Não sei em que  momento o ânimo fugiu Sei que sangro o tempo todo à espera de algum Sei que sangro, o tempo todo Sei que a ferida não fecha Mas não sei porque momento me tornei lodo A coagulação não acontece E o meu corpo não aquece De tanto que sai por essa brecha

Molha-me....

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E dizem: Não andes à chuva que te molhas Mas eu já estou molhada A chuva é minha amiga Em tempos de cólera E afinal eu já estou molhada  Os carros passam na estrada Correm as poças com a roda Mas eu já estou molhada Talvez possas pensar Que eu não valho nada Porque afinal Eu já estou molhada A chuva cai e sinto O carinho do seu toque frio E eu já estou molhada E que importa Se caio no rio Porque afinal eu Já estou molhada

Brevemente....

ECOS NO CASTELO teaser from Lizard Princess on Vimeo .

Sei lá

Se não me consigo livrar Destes sentimentos Porque eles não me matam duma vez Ou transformar-me em pedra Nunca mais sentir ou imaginar Porque o coração parte-se tanto e tanto Que se transforma em pó E se não vale a pena sentir E é inútil eu existir Porque estes sentimentos não me deixam em paz? Então vou ficar com eles Guardá-los numa gaveta e ignorá-los Ignorar-me a mim também Na minha irrelevância Convenhamos Nada pode ter assim tanta importância