O meu Feioso
Aperta os lábios Não permitas a formação de sons Abre os olhos sábios E despede-te dos tons Pensa tanto Que o cérebro já não cabe na testa Conta a esse manto Como se faz uma festa Rasga os riscos Que se fazem rugas Voam os piscos Que roubam as peúgas Salta para a lama E arranha o tronco morto Que se tornou em chama Dentro desse coração torto De tanto rio que choro Ao ver-te seu remeloso Mas por algum motivo te adoro Ó meu feioso