A Fúria de um Soldado
A noite tem os olhos abertos As estrelas caem em confusão Não existem sonhos certos Só uma desentendida razão Os dias parecem escapar Apesar de se alongarem Sinto-me estar a afogar Apesar dos pensamentos não se afundarem Luto contra a corrente Em busca de alcançar um chão Mas não encontro este presente Só não, não, não! Solta-se o grito para dentro No desespero de que não me mate Mas dispersou-se o vento Não soou justo o embate Como acontece tanta destruíção? Dessa que não leva a nenhum lado E luto para que a concentração Abandone a fúria de um soldado